Deflagrador gênio de guerra
Depois de bombardearem meu abrigo
Se sobrar;
a notação da existência
Espero poder-me sentir salvo
Da humilhação da derrota
.
A moral que carrego,
É amor – amor puramente cego
A pátria que defendo forte
.
E dentro dessa pátria amada
Pego em punho lápis que servem de armas;
.
Estou sendo surrado – pela ascensão da união em favor da destruição dos poetas.
.
Ao mais, resta-me só falar
Que nenhum, nem todos os demais,
Venceu a morte
.
Morte do intelectualismo
Onde empurrado foi em um abismo
Esborrado de corpos
Jogados de tempos passados
.
Tempos estes, onde poetas ainda guerreavam
Com forças de mesma magnitude
Agora essas forças, opressoras,
tão rudes
Mandam chumbo grosso em forma de coice
Pois são rebaixadas as novas carreiras
Semeadas por anti-poetas- nacionalistas.
1 comentário
Vitorioso no rebanho
A virtude do bagaço humano
Foi balaço no meio do peito,
Derrubando tragédia consensual
Em entraves por mais que perfeitos;
.
Humildade profana cartéis
Como religiões pregadas ao fim,
Igualitarismo contorce o estado
Sendo irmandade em pleno trote;
.
Como é que o vil e forte
Traça ainda, contraste em meio a termos,
Mostra-se só a inteligência
Topa o corte – negligência,
Da incapacidade moral do lote.
Urbano escritor