O artista da piração (idealizada por Adonai Felipe Pereira de Lima Silva)
30/01/2010, 4:23 AM
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A vida é uma loucura
Loucura de diversidades
São tantas coisas,
Mas tantas coisas
(Pra viajar!)
Que é preciso estar de espaçonave;
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O útil depois da inutilidade
Quando eu morrer quero ser adubo,
Instantaneamente
.
Meu cárcere, este semblante jegue e sonso,
É rico de intenções,
Lotado de intuições
Que enriquecerá a natureza
.
O meu estado original;
esse que vive
É estagio de purificação
O novo, futuro, futuro do meu eu
Será bem mais útil que dentro de um velho caixão
.
As “aspas “do meu pensamento
Juntas não morrem no tempo
Pois minha alma total
É tudo dentro da paixão.
Passeios
Depois de ignorantes e pacientes passeios
No mundo racional que todos compartilham
Ensaia-se nesse presente momento
A liberdade da não expressão
No ato de se expressar
Não importa se ta na mão
Ou na contra mão do raciocinar
Tudo é validade na ação altruísta
O que toca, a saber, a ignorância
É benção no despertar para o que consiste a realidade
.
Tudo pelo qual se move e se petrifica
É simplesmente o inexplicável,
A arte, e a situação do artista
Seja na musica, na poesia ou em coisas sem cognição
Revelam a total plenitude da instância
Do todo desconfigurado
Da ânsia, formadora do saber
Resta agora por passeio conhecer
Mais um lado da alma humana.
Inquietação
Homem, sábio degenerado
Lúdico e presepeiro,
Sente-se sempre fraco em relação ao saber
E sempre testa tudo para trocar seus preceitos
.
Qual a probabilidade de não serem falsos os novos que encontram?
Se sempre substitui toda sua inquietação por sombras e mais sombras;
Devaneios agora devem ser tomados como verdades,
Pois de inquietação infinita sempre estará nossa raça
.
Modelos e mais modelos
( homens criam !)
E continuam a criar,
Cheio de esperanças para seu defeito,
Grandiosa raça que se afirma por erros seguidos de erros
.
Pelo menos inventaram a roda,
E sabem manipular o fogo (parcialmente).
Gosto