Discreto Bloco de Letras


Deflagrador gênio de guerra
24/12/2009, 1:32 AM
Filed under: Poesia | Tags: , , ,

Depois de bombardearem meu abrigo

Se sobrar;

a notação da existência

Espero poder-me sentir salvo

Da humilhação da derrota

.

A moral que carrego,

É amor – amor puramente cego

A pátria que defendo forte

.

E dentro dessa pátria amada

Pego em punho lápis que servem de armas;

.

Estou sendo surrado – pela ascensão da união em favor da destruição dos poetas.

.

Ao mais, resta-me só falar

Que nenhum, nem todos os demais,

Venceu a morte

.

Morte do intelectualismo

Onde empurrado foi em um abismo

Esborrado de corpos

Jogados de tempos passados

.

Tempos estes, onde poetas ainda guerreavam

Com forças de mesma magnitude

Agora essas forças, opressoras,

tão rudes

Mandam chumbo grosso em forma de coice

Pois são rebaixadas as novas carreiras

Semeadas por anti-poetas- nacionalistas.


1 Comentário so far
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Metáforas bacanas e palavras interessantes.

Vi um comentário seu numa comunidade (acabando com os poetas em potencial) e seu blog me despertou atenção.

Comentário por Lucas




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